domingo, 28 de fevereiro de 2010

XI - O cristão, a comunidade e a Igreja

Jesus Cristo é o Filho de Deus. Morreu e Ressuscitou para salvar a humanidade. Como Filho Jesus compreende e acolhe na oração a vontade do Pai. No seu tempo não se aliou a nada nem a ninguém pois apenas estava interessado em levar até ao fim o seu projecto. É neste Jesus que depositamos a nossa esperança. O CRISTÃO O cristão é aquele que se identifica com Cristo. Que procura durante a vida viver segundo os ensinamentos de Cristo. Cristão é todo aquele e aquela que procura seguir Jesus Cristo. Ser cristão não pode ser um rótulo mas uma maneira de ser; é viver segundo o Espírito de Jesus Cristo. O cristão é crente. E acreditar em Jesus Cristo significa percorrer o mesmo caminho que Ele na dinâmica de acolhimento do Espírito Santo, do dar-se e do perdoar. A COMUNIDADE Como em qualquer sociedade os cristãos vivem em comunidade. Todos nós vivemos numa freguesia (comunidade civil) e numa paróquia (comunidade religiosa). Existem vários sinais de pertença a uma comunidade. Os sinais podem ser exteriores ou materiais (cartão de eleitor, registo de Baptismo) ou interiores e imateriais no sentido de que não são palpáveis. No entanto, nós mostramos ou manifestamos esses sinais de pertença. Fazemos parte de uma comunidade civil exercendo o nosso direito de voto; fazemos parte da comunidade religiosa frequentado os actos de culto, por exemplo. A comunidade é o lugar da transmissão da cultura, da fé, dos costumes, é o lugar onde a identidade do ser humano se constrói. Todos nós precisamos uns dos outros e de viver para e com os outros. O egoísmo não pode mandar. A comunidade é o espaço de crescimento, de educação, de transmissão de valores e ideias e, ao mesmo tempo, onde nos sentimos protegidos porque estamos com os nossos. Estas são as características do mundo em que deveríamos viver. Muitas vezes demitimo-nos, queremos estar e não estar, fazer e não fazer parte. Apenas olhamos para nós próprios e nada fazemos pelo bem comum, pelo que é de todos e para todos. Por exemplo: os elefantes vivem em comunidade, deslocam-se em grupo e defendem-se em grupo. Colocam as crias no centro e defendem-se. E nós? Tantas vezes procuramos olhar apenas para nós e esquecemos a base da sociedade, esquecemo-nos de que não somos ilhas. A IGREJA A igreja foi instituída por Jesus no dia de Pentecostes (descida do Espírito Santo sobre os discípulos e Nossa Senhora no Cenáculo). O tempo da Igreja é o tempo do Espírito. Inspirados pelo Espírito os discípulos começaram a anunciar a Ressurreição de Jesus e viviam de forma comunitária. Procuram viver em comunhão fraterna à imagem da comunhão trinitária de Deus (Pai, Filho, Espírito Santo). Com base no Evangelho e para difundir dá-se o nascimento da Igreja como comunidade de crentes sob guia dos Apóstolos e, nomeadamente, de Pedro. O Espírito de Deus levava ao anúncio da Palavra; à celebração da fé; à vida comunitária; ao testemunho que muitas vezes levava à perseguição e ao martírio. Este era o modelo de Igreja até à conversão de Constantino (imperador de Roma). Na época da cristandade a Igreja decalca as estruturas do império e dá-se a entrada maciça de pagãos que aderem ao cristianismo. A igreja tem que assumir o papel de transmissão da cultura, da civilização e da organização da própria sociedade. Perdendo-se a formação cristã de base e a catequese de adultos. Com o Concílio Vaticano II (1962-65) a Igreja procura redescobrir as suas origens. Realça-se a Igreja Povo de Deus onde cada crente é igual em dignidade e onde todos têm uma função, todos são desafiados a uma participação activa e corresponsável. A vida comunitária dos crentes é apresentada como essencial à qual deve corresponder um compromisso com a comunidade. A Igreja concretiza-se na comunidade à qual cada um faz parte. Pode manifestar-se com muitos erros, com muitas fraquezas e incoerências mas é aí que cada um de nós é chamado a estar. No interior contribuir para a mudança, para que a Igreja presente na minha comunidade seja realmente comunidade de crentes comprometidos. A Igreja é Sacramento (sinal) de Cristo e a Eucaristia é o centro da vida da comunidade. Tudo parte, tudo se desenvolve e tudo se encaminha para a Eucaristia. A Catequese e a Formação Cristã são o alicerce da comunidade cristã; tudo o resto é consequência da Eucaristia e da Catequese. PALAVRA DE DEUS “Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações. Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados pelos Apóstolos, o temor dominava todos os espíritos. Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um. Como se tivessem uma só alma, frequentavam diariamente o templo, partiam o pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e tinham a simpatia de todo o povo. E o Senhor aumentava, todos os dias, o número dos que tinham entrado no caminho da salvação” [Act 2, 42-47]. QUESTÕES: Sentes que fazes parte de uma comunidade? Como vês a Igreja? (responde em 15 linhas) Próximo encontro no dia 13 de Março às 21h;

sábado, 20 de fevereiro de 2010

R: Quaresma/jejum/abstinência

"entao senhor padre..quero outro post, eles me inspiram e relaxam :) já agora, senhor padre estou mt inquieta ...em dia de cinzas ... devo de comer marisco e uma boa lagosta, ou caio em pecado? é que no dia de jejum (aqueles que não se podem comer carne) eu tenho este habito, para não cair na fraquesa .... uma boa mariscada e uma boa lagosta .... que se deve afinal comer nestes dias de jjejum, que antecedem a pascoa?" [anónimo/a] Vou tentar responder-lhe de forma clara! Também, vou tentar não ser irónico para não ir na linha das perguntas. Só magoa quem ama! Só trai quem ama! Sé quem ama se pode sentir triste e magoado quando é traído e posto de lado! 1) O PECADO é tudo aquilo que nos afasta de Deus e do próximo. Seja o que for ... depende do grau de proximidade o consequente afastamento provocado pelo pecado. Isto da parte do ser humano para com Deus porque Deus está sempre próximo, presente e de braços misericordiosos para acolher. Aqui entra a dimensão da liberdade, que já falamos anteriormente. 2) JEJUM - a Igreja convida os fiéis a jejuar (privação total ou parcial)na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. Ao jejum junta-se a abstinência durante as sextas-feiras da Quaresma. O crente bem formado e consciente acolhe estas indicações e sabe lê-las. O não crente não quer saber delas! O jejum e a abstinência não estão restritos à comida! A Igreja recomenda aos fiéis que se abastenham, jejuem e pratiquem a caridade com o que economizaram. Logicamente não faz sentido não comer um bife e comer uma lagosta. Mas também não faz sentido não comer carne e comer um peixe que se gosta muito. O sentido da abstinência está na privação de algo em favor de alguém (do próximo ou de Deus). A abstinência pode ser, por exemplo: de café, de tabaco, de ver tv, etc. A abstinência tem que implicar a pessoa interiormente. Se não vi tv posso dedicar esse tempo a alguma coisa em que me ando a descuidar e que devia ter prioridade. Não se trata de não fazer mas de deixar de fazer para poder fazer outra coisa. 3) QUARESMA - é o tempo que antecede a grande festa dos cristãos - a Páscoa da Ressurreição. É tempo de deserto - deixar de lado tudo o que é acessório e centrar-se no que é fundamental. Tempo para possibilitar a mudança e a conversão - no sentido de dar o lugar cimeiro à relação com Deus. O grande PROBLEMA é que a maior parte das pessoas não estão habituadas a pensar a vida, a política, a religião, seja o que for. E a Quaresma é o tempo para pensar tudo isso, nomeadamente a relação com Deus. Decidir o que comer nas sextas-feiras da Quaresma dá que pensar. Pensar precisa-se! Espero ter ajudado!

X - À descoberta de Jesus

Quer o NT quer o AT têm como figura central e unificadora Jesus. Como a Bíblia também a história da humanidade foi dividida num antes e num após Jesus. É esta figura histórica e misteriosa que vamos procurar descobrir em breves pinceladas. O contexto histórico e geográfico Jesus viveu na Palestina (actual estado de Israel e da Palestina) que estava dividida em três províncias: Galileia, Samaria e Judeia. Politicamente eram dominados pelos romanos. O povo judeu já tinha estado nesta situação mais vezes (Assíria, Grécia, Babilónia) e isso ajudou a definir muito bem a identidade do povo. A luta permanente contra os estrangeiros criou uma identidade e uma independência fundada na religião. A religião judaica apoiava-se em dois pilares fundamentais: a Lei e o Templo. Jesus sendo judeu nasceu em Belém (região da Judeia) e depois viveu até aos 30 anos em Nazaré (região da Galileia). O povo vivia da agricultura, da pesca e pequeno artesanato explorado pelos grandes proprietários e pelos pesados impostos de Roma. Grupos religiosos A identidade do povo judeu fundada na religião entendia várias classes e vários grupos dentro desta identidade. Classe dominante: O Sinédrio (que era um órgão de governação – tanta quanta os romanos permitiam) era formado por 70 elementos das classes dominantes (sacerdotes, escribas e fariseus). Zelotes: pretendiam a libertação do poder romano através da força, andavam em guerrilha e instigavam a revolução política. Fariseus: para eles o importante era a prática rigorosa e minuciosa da Lei, caindo num legalismo exterior e pouco humano. Essénios: a perfeição estava na fuga do mundo e pregavam a destruição doa pecadores. Posição de Jesus face a tudo isto Jesus esteve em permanente confronto com estes grupos e com estas mentalidades. Jesus manteve-se independente de todos os grupos. A classe dominante vê n’Ele um incómodo porque Ele fala e convive com os pobres e marginais. Jesus pregava a não-violência que não agradava aos zelotes. Quanto aos fariseus são criticados constantemente por Jesus que os considera arrogantes. Jesus andava no mundo em contacto com os pecadores e anunciando a misericórdia de Deus que ia contra tudo o que os essénios defendiam. Jesus propõe o Reino de Deus Aos 30 anos Jesus começou com alegria e entusiasmo o anúncio do Reino de Deus. Jesus proponha o reinado do Deus e não de perspectivas ou de grupos. Era uma perspectiva profética totalmente nova. O ‘reino de Deus’ era uma expressão conhecida e significava ou exprimia a relação de Deus com o povo face à Aliança. Esta expressão significa a proximidade de Deus que vem renovar o coração do seu povo transformando a sociedade num reino de paz, de amor, liberdade e justiça. Jesus anuncia e dá início à concretização do Reino de Deus. Jesus manifesta, mostra presente o Reino de Deus na sua pregação (as parábolas do Reino – Mac 5), nos milagres, na misericórdia de Deus, etc. O Reino de Deus é o próprio Deus que se faz presente e próximo em Jesus e nos torna participantes da sua vida, verdade, bondade e justiça. Morte e Ressurreição de Jesus A morte de Jesus é consequência da Sua vida. Jesus colocou-se noutro patamar que todos os grupos religiosos; não pactuou com nenhum nem se calou quando era necessário denunciar o que quer que fosse. A sua pregação do Reino é revolucionária para a mentalidade instalada. Fala com autoridade e é provocante nas suas atitudes. Relativiza os costumes e o estabelecido. Coloca-se acima de tudo e de todos. A Sua morte é consequência da Sua vida; que Ele aceita livremente. A consequência só podia ser a morte que Ele aceita e sabe que vai acontecer (Mc 8, 31; 9, 81; 10, 32-34). A liberdade de Jesus manifesta-se fundamentalmente na sua disponibilidade para levar o projecto que escolheu até ao fim. Na última viagem para Jerusalém sabe que caminha para a dor, a paixão e morte e segue serenamente o Seu caminho. Fiel à sua vocação mostra a sua liberdade ao não temer a morte que se avizinha. A morte não é inútil mas a doação total à humanidade, para salvar a humanidade. Morre mas ressuscita. Este é o coração da fé cristã. Quem não acredita na ressurreição não é cristão. E a ressurreição não é do campo do razoável nem do provável mas, e apenas, do campo da fé. Nós acreditamos através do testemunho dos Apóstolos (Act 1, 12-22). Foi a ressurreição que deu origem à fé em Jesus Cristo como Salvador da humanidade. A morte de Jesus foi comum a tantas mortes e que foi extraordinário foi a ressurreição. Tudo é relido a partir da ressurreição. Para os discípulos não foi uma situação fácil. O exemplo paradigmático são os discípulos de Emaús que desiludidos com a morte de Jesus regressam à sua terra quando Ele lhes aparece e tudo se altera, ganha novo sentido e vigor. Questão: Quem é Jesus para ti? E que sentido faz acreditar na ressurreição dos mortos? Próximo encontro no dia 27 de Fevereiro às 21h; [Texto realizado para encontro de formação de preparação para a Celebração do Sacramento da Confirmação - Melgaço]

domingo, 14 de fevereiro de 2010

R:

"Como é viver sem sexo, para si? acima de tudol é uma pessoa que tal como todas as outras deve ser respeitada. Porque pessoa que é, deve ter sentimentos :) é a favor ou contra o casamento homossexual? :)" Anónimo Bem, mais uma vez (já não é a primeira) vejo-me na obrigação de responder a uma incursão de um leitor (ou de uma leitora). Em primeiro lugar gostaria de deixar claro que não pretendo fazer deste blog uma narrativa da minha vida pessoal (embora isso possa acontecer nalgumas situações). Como diz acima de tudo sou uma pessoa e como tal tenho que ser respeitado e esta é a minha decisão embora possa compreender a curiosidade (em certo sentido). Quanto ao sexo, não percebo a pergunta! Eu como tantas pessoas neste mundo vivo sem ele(ponto final); e vivo assim por opção como tantas outras pessoas. O problema não está em mim ou nas outras pessoas que tomam essa opção mas na ideia generalizada de que só é feliz quem pratica sexo em abundância. Tantas e tantas vezes apenas sexo sem uma pequena restia de amor. E esse sim acho que é dificil ou impossivel viver sem ele. Agora, não se confudam o amor, o sexo e os sentimentos - podem estar ligados mas na maior parte dos casos não estão (infelizmente). Quanto aos homosexuais não sou contra nem a favor. Mais uma vez anda aí muita confusão! Para mim como padre e mais ainda como cristão católico defendo o valor da família formada por um homem e uma mulher que por amor se abrem à possibilidade de terem filhos. Por isso na nossa cultura apenas se pode falar (com propriedade e sentido) de casamento quando se trata de uma relaçao de um homem com uma mulher, tudo o resto é circo. O nosso país tem andado num circo contínuo ... com esses pseudoproblemas ou com essas pseudomodernices ninguém discute os problemas reais do país. Parece um Carnaval permanente! Só para terminar tenho 28 anos!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

.../...(!)

'Vivemos um tempo sem tempo; uma ausência de sentido desmedida e um caminho sem futuro e sem esperança!' Esta podia ser uma de muitas expressões que ouvimos diariamente. A verdade é que o nosso país e a Europa não caminham com passos firmes mas como que aos ziguezagues e às apalpadelas. Vivemos uma crise de valores éticos que se repercute em todas as instâncias da sociedade. A crise de sentido transformou-se numa crise de sociedade e de civilização. Para os cristãos isto é uma prova mas, ao mesmo tempo, um desafio na confiança e na esperança da providência divina. Haja esperança!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

IX - NT/Evangelhos

O AT orienta-se para um desfecho, tende para a realização, pois todo ele tem a marca da expectativa do cumprimento das promessas feitas aos patriarcas e constantemente actualizadas e aprofundadas pelos profetas. O NT é a concretização da promessa e a grelha de leitura do AT. Para os cristãos é a fonte da identidade cristã e, por isso, de suma importância para quem quiser ser um cristão formado e esclarecido. Jesus é figura central da Bíblia para a qual tudo converge. Ele realiza a Nova e definitiva Aliança entre Deus e a humanidade. Evangelhos A palavra ‘evangelho’ já existia no vocabulário grego e significava a proclamação de uma boa e alegre notícia. Era uma proclamação oficial e geralmente estava associada ao imperador ou ao rei que passava ou então a alguma notícia relacionada com a família real. Assim ‘evangelho’ passou a significar a boa notícia de Deus – Jesus. Jesus é Evangelho de Deus – a boa notícia de Deus. Os Evangelhos não são biografias de Jesus mas uma leitura crente dos acontecimentos e da pessoa de Jesus. O objectivo dos Evangelhos é anunciar a Boa Nova do Reino de Deus realizada em Jesus Ressuscitado. Os Evangelhos foram escritos para atestar e testemunhar que Jesus é o Filho de Deus. Evangelho segundo S. Mateus Mateus era judeu, publicano (cobrador de impostos) e um dos doze. Escreveu este Evangelho (anos 80/90) dirigido à comunidade de Antioquia (lugar onde pela primeira vez os seguidores de Cristo foram apelidados de ‘cristãos’ (Act 11, 26). Foi escrito por um judeu para uma comunidade judaica. •Relevo do masculino (ex: o anúncio de Jesus é feito a José – Mt 1, 18-25); •Jesus cumpre as profecias do AT; é o novo Moisés (Mt 5, 1-12 bem-aventuranças/nova lei; •Centralidade – Jesus prega o Reino dos céus; Evangelho de Marcos Marcos terá sido discípulo de Pedro (é considerado o primeiro a ser escrito dos quatro). O estilo narrativo é vivo e Jesus anuncia mais pelo que faz do que pelo que diz, por isso, não tem grandes discursos. Marcos apresenta Jesus como o verdadeiro rosto humano de Deus: tem compaixão (Mc 1, 41); admira-se (Mc 6, 6); indigna-se (Mc 10, 14); tem medo e angústia (Mc 14, 33); mas Jesus é o Filho de Deus (Mc 1, 1). Evangelho de Lucas Lucas não era judeu mas era um homem letrado, com cultura e escreve o Evangelho dirigido aos nãos judeus (gentios). Antes de escrever o seu Evangelho investiga cuidadosamente os outros (Marcos e Mateus) e outros documentos com factos ou palavras de Jesus. •Dá grande importância ao papel, à acção do Espírito Santo (associados aos principais acontecimentos da vida de Jesus); •Deus é misericordioso e apela ao arrependimento dos pecadores (Lc 15); •Relevo para o papel das mulheres, primeiras testemunhas da ressurreição (Lc 24, 1-11); Maria ocupa lugar de suma importância; •Acontecimentos da infância de Jesus; Evangelho de João João foi o último a escrever o seu Evangelho por isso teve tempo para saborear, pensar e escrever com grande profundidade. É uma narrativa preponderantemente teológica. Jesus é apresentado como Luz, Caminho, Verdade e Vida (Jo 1-4; 14, 6). Evangelhos – Catequese actual Os evangelistas não são biógrafos ou compiladores de episódios da vida de Jesus mas escreveram-nos como livros de catequese para as comunidades. Pretendem falar sobre Jesus e suscitar a fé; são testemunhos de fé; “Estes (sinais) foram escritos para crerdes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus” (Jo 20, 31). Quem não conhece os Evangelhos não conhece Jesus. “A ignorância das escrituras é a ignorância de Cristo” (S. Jerónimo). É fundamental o estudo e a leitura crente da Sagrada Escritura. Em cada leitura e releitura Jesus fala-nos novamente e nas circunstancias em que estamos. A leitura da Bíblia é lugar de encontro com Deus. A Palavra ilumina e elucida a vida. Questões: Escolhe um dos Evangelhos e transcreve os títulos e subtítulos (a negrito) assim como os nomes dos Livros do Novo Testamento (27). Próximo encontro no dia 20 de Fevereiro às 21h; [Texto realazado para encontro de formação para a celebração da Confirmação em Melgaço]