quarta-feira, 18 de março de 2009

Inverneiras

Debaixo dos sombrios carvalhos Exala um odor frio, arrepiante Acumulam-se lá os orvalhos Deste tempo sufocante Tudo está enregelado, Já ninguém chora Porque no monte encurralado Já ninguém mora! Apenas a carqueja e o tojo De vida dão sinais No meio da neve e do gelo Lá andam os animais Entre o granito escuro Corroído pelo tempo Que é erguido muro Perante a fuga do vento.

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