sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nobel da Paz

O nobel da Paz foi entregue a Barack Obama "pelos seus extraordinários esforços para reforçar a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos". O mundo recebeu esta notícia com espanto (como o próprio premiado), como não pederia deixar de ser. Espanta não porque seja espantoso ou fenomenal mas porque parece algo demasiado hipócrita e desonesto. O Presidente dos Estados Unidos da América de facto encarou o mundo e a política externa americana com outro olhar, pelo menos diferente da do seu antecessor, mas daí até merecer o prémio Nobel vai uma grande distância. Obama colocou o unilateralismo americano em banho-maria mas o cozinhado continua a fazer-se. O estilo arrogante e autoritário com que enfrentam tudo e todos não desapareceu, apenas está dormente.
Agora que ganhou que encontre coragem, vontade e determinação por o merecer (como o mundo ficaria agradecido); que apresente propostas e resultados concretos de uma verdeira luta pela paz. O desarmamento nuclear poderá ser o seu campo de batalha (como afirmou o Padre Lombardi, porta-voz do Vaticano), assim o queira!
Entregue pela primeira vez em 1901, o Prémio Nobel da Paz foi idealizado pelo sueco Alfred Nobel, químico inventor da dinamite. Ele morreu em 1896, deixando a maior parte de sua fortuna dedicada à premiação de grandes feitos em diversas áreas do conhecimento.

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